segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Arquivo Animal de Setembro: Cascavel

Classificação zoológica
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Reptilia
Ordem Squamata
Subordem Ophidia
Superfamilia Xenophidia
Familia Viperidae
Gênero Caudisona
Espécie Caudisona durissus (Linnaeus, 1758)

Nome comum: Cascavel, boicininga, boiçununga, boiquira, cascavel-de-quatro-ventas, maracá e maracabóia.

Distribuição: Esta espécie pode ser encontrada desde o México, passando por toda a América Central, até à Argentina.

Habitat: Prefere locais secos mas pode ser encontrada em diversos ambientes. Invasora da Mata Atlântica

Alimentação: Consiste em pequenos roedores, como ratos e pequenos coelhos, ocasionalmente aves.

Estado de conservação: Não corre qualquer ameaça importante.

Reprodução: Esta espécie é ovovivípara, nascendo entre 10 e 20 crias perfeitamente desenvolvidas, depois de terem estado em desenvolvimento no interior da mãe durante cerca de seis meses.

Tamanho: Atingem em média um comprimento de 1,5 metros.

Longevidade: Esta serpente tem uma esperança de vida que ronda os 20 anos.

Curiosidades: O ruído provocado pelos anéis da sua cauda afasta humanos, predadores e outros animais que se aproximem dela. Ao contrário do que se pensa, os anéis da cascavel não representam a idade do animal e sim as mudas de pele que ela executa ao longo de seu desenvolvimento, ocorrendo diversas vezes durante o ano e limitadas a freqüência de alimentação. No Brasil, a toxicidade de seu veneno está atrás apenas das serpentes da familia dos Elapídeos.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Voltei!





Galera depois de um tempo afastado eu volto e começo a postar novamente; e voltando com estilo! rsrsrs
Fui até Itacaré BA e conheci um pouco daquele ecossistema deslumbrante por sinal.
Apesar de não ser o grupo animal abordado aqui, eu não poderia deixar de mostrar as lindas Jubartes Megaptera novaeangliae. Fiz o passeio e fiquei encantado com os animais, são lindos, recomendo o passeio de observação (whalewatching), é uma experiência única! As jubartes se deslocam para o litoral brasileiro de Julho a Novembro para a procriação, depois retornam pro sul em busca de águas mais frias onde vivem sua base alimentar, o krill.
Segundo as informações que obtive com a estudante de biologia que monitorava o passeio, durante esse período aqui no Brasil elas não se alimentam, visto que a necrópsia de espécimes mortos ao encalhar não revelou conteúdo estomacal além da visível perda de massa corpórea.
Durante o trajeto, pude observar vários comportamentos diferentes como por exemplo a exposição caudal, proteção ao filhote, o "espiar", batida de cauda, exposição de nadadeiras peitorais, repouso e salto.
Infelizmente como tudo que é bom dura pouco, tive que retornar pra meu dia a dia deixando pra trás um saudade imensa do lugar que um dia quem sabe eu conseguirei voltar.
OBS: A rainha de todas as víboras, a Surucucu Lachesis muta, apesar de estar em seu habitat, em meio as culturas de cacau não obtive contato com as mesmas. Tentei conversar com um médico local que está criando com sucesso segundo as informações que tive, mas o mesmo não respondeu nenhuma mensagem, logo nada de víboras! rs